Home » Notícias » Vice presidente do Sindimed Campinas fala sobre o projeto “Mais Médicos Campineiro”

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Aprovado no final do mês de maio em 2ª votação pela Câmara de Campinas, o programa ‘Mais Médicos Campineiro’ prevê a abertura de 120 vagas de residência médica e especialização na área da Saúde da Família, com bolsas de até 11 mil reais custeadas pelo município. As especializações terão duração de dois anos, permitindo a renovação dos profissionais ao final de cada formação. Os médicos selecionados poderão trabalhar nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) espalhadas pela cidade.

De acordo com o Executivo, o programa tem caráter educacional afim de apoiar a formação, estimular pesquisas, e ampliar o atendimento nas UBSs, substituindo gradativamente os profissionais que atendem pelo programa federal “Mais Médicos”, os quais os contratos terminam entre 2020 e 2021.

As faculdades de medicina da Unicamp, PUC-Campinas e São Leopoldo Mandic são apoiadoras do projeto junto com a Rede Mário Gatti.

Segundo Pedro Tourinho, vice-presidente do Sindicato dos Médicos de Campinas e Região (Sindimed), a rede pública municipal será beneficiada a médio-longo prazo, pois o programa proporcionará a continuidade no aprimoramento do perfil profissional, tanto do curso lato sensu quanto da bolsa de residência, com a certeza de que serão inseridos médicos formados por instituições de renome nacional. “Mesmo não sendo o cenário ideal, o momento é de celebrar o fato de atrair, qualificar e fixar os profissionais médicos na rede pública de Campinas. Contudo, não se pode esquecer e nem abrir mão da necessidade de investimentos para consolidar o papel desses médicos. O Sindimed continuará lutando em prol da realização de concursos públicos para que os profissionais que já estão na rede recebam o processo de formação de educação continuada”.

Tourinho também ressalta que o programa não é remendo para a unidade que está sem profissional. “Não tem como uma unidade de saúde funcionar sem a quantidade necessária de profissionais para atender a população”.

O projeto depende agora da sanção do prefeito Jonas Donizette para entrar em vigor.

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