Audiência foi no MPT

Em audiência realizada no Ministério Público do Trabalho na tarde desta sexta-feira (27), a Prefeitura de Campinas apresentou proposta para pagamento dos 1.400 funcionários que serão demitidos, após rompimento do contrato com a Organização Social Vitale.

Serão destinados R$1,5 milhão por mês durante 24 meses, totalizando R$ 36 milhões. O pagamento ocorrerá de maneira progressiva, tendo como teto mínimo mensal R$1.100 por pessoa, e o valor das prestações aumentados a medida em que os funcionários a receber diminuírem.

Na reunião a administração municipal reiterou o compromisso em pagar devidamente todas as verbas rescisórias, recomendar a recontratação dos funcionários à nova empresa, além de reafirmar a não contratação através do vínculo precário, conhecido como “pejotização”.

“As negociações estão caminhando de forma positiva, levando em conta que os profissionais terão suas rescisões pagas em dinheiro e não como precatório”, ressaltou Moacyr Perche, presidente do Sindicato dos Médicos de Campinas e Região (Sindimed).

O promotor Mario Antonio Gomes ainda sugeriu propor um novo cálculo para pagamento, que será apresentado pela Prefeitura até o dia 7 de maio. Uma assembleia com os médicos será marcada para discutir a proposta.