Home » Notícias » Greve dos médicos do Hospital Ouro Verde continua até realização de nova vistoria do Cremesp

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A greve dos médicos do Hospital Ouro Verde, em Campinas, continua até que seja realizada uma nova vistoria do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) e atestado que haja condições mínimas de trabalho e atendimento à população. A última vistoria foi realizada no dia 24 de outubro, quando foi identificada uma série de irregularidades. Além disso, na planilha apresentada pela Vitale Saúde, Organização Social que administra o hospital, consta vários furos e diferenças de valores.

“O fato de a planilha apresentada pela Vitale haver inconsistências não seria motivo suficiente para a greve continuar, pois podemos resolver essa situação sem que os médicos estejam paralisados. Contudo, o mais grave e o que não dá para permitir que continue é a falta de condições básicas de atendimento ao público e de trabalho”, explica Casemiro Reis, presidente do Sindicato dos Médicos de Campinas e Região (Sindimed).

Segundo os médicos que trabalham no Hospital Ouro Verde, a situação é tão grave que coloca os pacientes em situação de risco, por isso é fundamental a atuação do Cremesp. “A falta de luvas cirúrgicas ou de remédios, por exemplo, inviabiliza a realização de cirurgias eletivas e também de urgência e emergência”, afirma Casemiro.

O Sindimed já entrou em contato com o Cremesp para solicitar uma nova vistoria, que pode ser realizada a qualquer momento.

Sobre a greve

A greve teve início dia 23/10, com adesão de todas as especialidades médicas, e está no quinto dia. Na tarde desta quinta-feira, 26/10, foi realizada uma segunda reunião no Ministério Público do Trabalho (MPT), quando a Vitale Saúde se prontificou a enviar uma planilha com a previsão de gastos e pagamentos. Já a Prefeitura de Campinas se comprometeu a aumentar em R$ 700 mil o repasse mensal para a empresa.

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