Cerca de 300 manifestantes acompanharam a sessão extraordinária, mas nem todos foram autorizados a entrar no Legislativo. A Guarda Municipal foi chamada e isolou os parlamentares dentro da Casa e impediu que parte do grupo entrasse.
Assim que o projeto foi aprovado, os manifestantes, entre eles servidores, sindicalistas, representantes do Conselho Municipal de Saúde e do movimento estudantil Domínio Público iniciaram uma passeata. Eles iniciaram a segunda manifestação caminhando pela Avenida da Saudade na contramão. Em seguida, seguiram para a Prefeitura pelas principais ruas do centro.
A Polícia Miliar e os guardas municipais acompanham o cortejo. O grupo chegou a parar no cruzamento da Avenida Moraes Salles com Rua Barão de Jaguara. Lá tocaram a marcha fúnebre. Depois pararam em frente ao Fórum do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
Sessão tumultuada
A Guarda Municipal foi acionada assim que a sessão extraordinária teve início e isolou os vereadores no plenário, fazendo uma espécie de cordão entre eles e o público. Do lado de fora, a GM também isolou a entrada, com o reforço do canil.
O vereador Carlão do PT pediu que a votação fosse adiada em requerimento verbal, mas ele foi rejeitado pela base governista. O vereador Artur Orsi, do PSDB, foi à tribuna para dizer que é contrário ao projeto.
“Hoje é um dia triste para Campinas. (..). Porque não chamam os secretários para explicarem o projeto em audiência pública”, esbravejou o tucano. Já o líder do governo na Câmara, o vereador André Von Zuben (PPS), defendeu o governo dizendo que a proposta defende o servidor público. Segundo ele, tudo foi feito dentro da legalidade e a população será beneficiada. O projeto foi aprovado por 26 votos favoráveis.
Fonte: G1