Home » Destaque, Notícias » Câmara de Campinas aprova terceirização de serviços de saúde

Manifestantes são impedidos de entrar na Câmara Municipal de Campinas (Foto: Lucas Jerônimo/G1) Manifestantes são impedidos de entrar na Câmara Municipal de Campinas (Foto: Lucas Jerônimo/G1)

(Foto: Lucas Jerônimo/G1) 

Com manifestantes e clima tenso dentro e fora da Câmara Municipal de Campinas (SP), foi aprovado no início da tarde desta terça-feira (17) o Projeto de Lei 10/2015, que permite o Poder Público qualificar como Organizações Sociais (OSs) pessoas jurídicas de direito privado. Elas poderão atuar nas áreas de saúde, educação, cultura, esporte e assistência social.

Cerca de 300 manifestantes acompanharam a sessão extraordinária, mas nem todos foram autorizados a entrar no Legislativo. A Guarda Municipal foi chamada e isolou os parlamentares dentro da Casa e impediu que parte do grupo entrasse.

Assim que o projeto foi aprovado, os manifestantes, entre eles servidores, sindicalistas, representantes do Conselho Municipal de Saúde e do movimento estudantil Domínio Público iniciaram uma passeata. Eles iniciaram a segunda manifestação caminhando pela Avenida da Saudade na contramão. Em seguida, seguiram para a Prefeitura pelas principais ruas do centro.

A Polícia Miliar e os guardas municipais acompanham o cortejo. O grupo chegou a parar no cruzamento da Avenida Moraes Salles com Rua Barão de Jaguara. Lá tocaram a marcha fúnebre. Depois pararam em frente ao Fórum do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Sessão tumultuada
A Guarda Municipal foi acionada assim que a sessão extraordinária teve início e isolou os vereadores no plenário, fazendo uma espécie de cordão entre eles e o público. Do lado de fora, a GM também isolou a entrada, com o reforço do canil.

O vereador Carlão do PT pediu que a votação fosse adiada em requerimento verbal, mas ele foi rejeitado pela base governista. O vereador Artur Orsi, do PSDB, foi à tribuna para dizer que é contrário ao projeto.

“Hoje é um dia triste para Campinas. (..). Porque não chamam os secretários para explicarem o projeto em audiência pública”, esbravejou o tucano. Já o líder do governo na Câmara, o vereador André Von Zuben (PPS), defendeu o governo dizendo que a proposta defende o servidor público. Segundo ele, tudo foi feito dentro da legalidade e a população será beneficiada. O projeto foi aprovado por 26 votos favoráveis.

Fonte: G1

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